terça-feira, 4 de setembro de 2007

Festival Calango 2007 - Primeira e segunda noite

Uma prévia do vídeo...


Ok, a gente sabe como é festival. Sempre tem a estrela da noite, a decepção e a surpresa. Num festival de rock independente, 90% das bandas concorrem para ser a surpresa. Mas não teve para ninguém depois que o Seminal subiu no palco do Calango 2007.

Faltavam poucos minutos para as onze da noite do sábado (1º) quando Denis Molla, Zé Renato e Lacerad subiram ao palco e entregaram para a galera o mimo encomendado semana passada: uma bola inflável com o logo do Escárnio. O trio foi a primeira banda a levantar o povo na arena montada no Museu do Rio, em Cuiabá. Deu cara de festival ao festival.

Seminal inaugurou o palco com “Jobim me Ama”, apenas aquecendo o público – cujas estimativas vão de 800 (palpite de um modesto Zé Renato) a 3.500 pessoas (na conta dos organizadores) – para o delírio coletivo que estava por vir. Na seqüência, “Derek e a Bolinha”, canção originada de “Derek and the Ball”, pouco usual nos últimos setlists da banda.


Quando o trio chegou em “Constantin”, achei que seria a primeira banda a dar trabalho para os seguranças do festival. Não é exagero dizer que a massa foi à loucura sob o efeito dos acordes seminais, trocando a dança da roda aberta em meio à arena conforme a música troca de ritmo.

Seguiram-se “Equipment”, “Ninguém Dorme” (dedicada à equipe do Espaço Cubo, que passou uns bons pares de noites viradas para realizar o evento) e “La Maison Est Tombée”. Quando Lacerad apresentou a música seguinte, teve gente satisfeita: a galera da frente já estava pedindo “Minha Avó, Minha Tia e Meu Cachorro Racional” há algum tempo. A música, que está em vias de se tornar o primeiro videoclipe do Seminal, parece ser uma das favoritas do pessoal de Cuiabá que ouviu a banda em maio deste ano na Casa Fora do Eixo.

Para terminar, “Vem Bolinar no Meu Rendez Vous” deu o ar catártico e apoteótico que o final de um show como esse merecia. O trio pôde descer do palco com a sensação de missão cumprida e viagem bem-aproveitada. Não só para a banda como para o Escárnio e Osso!, cuja banquinha, nas três noites de Festival, foi um sucesso em todos os sentidos – como ponto de divulgação, como venda de camisetas e CDs e como base para troca de idéias, contatos e convites entre bandas.


Texto chupado do Blog do eO!

Aliás, esta rolando no orkut uma votação pra ver qual foi o melhor show, vote!

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